A população de Santa Catarina foi formada por povos de diversas etnias. A colonização por diversos povos é o que faz do nosso Estado um lugar único e rico em cultura. Já falamos sobre diversas etnias por aqui. Você acompanhou nossas postagens? Confira a etnia alemã, italiana, portuguesa, polonesa, e africana!

E hoje chegou a vez de falarmos um pouco mais sobre a etnia árabe. Vamos lá?

Colonização

Em meados do século XIX, os árabes de origem cristã estavam sendo perseguidos pelo Império Otomano, formado por povos turcos que seguiam a fé islâmica e ficaram conhecidos como um dos mais fortes exércitos da época. A maior parte dos árabes cristãos era de origem libanesa e síria e foram enganados pelas companhias de navegação. Eles se atracaram em portos de origem brasileira com a promessa de que chegariam aos Estados Unidos. No entanto, eles eram deixados no Brasil e Argentina, que ainda eram territórios desconhecidos por eles, mas tinham a explicação de que era tudo América e não faria diferença.

Ao chegarem no Brasil, os árabes ficaram impressionados com as terras e oportunidades, e essa tornou-se uma região atrativa para os refugiados. Os imigrantes não encontraram grandes dificuldades de adaptação ao nosso país, por ser uma sociedade muito miscigenada e acostumada com a diversidade religiosa e étnica.

Em Santa Catarina os árabes se destacam em áreas como o comércio, indústria, turismo, na medicina e até na política. Na gastronomia, os restaurantes de comida árabe crescem e conquistam cada vez mais adeptos.

As três regiões de maior presença árabe em Santa Catarina são a região Sul, em especial Criciúma e Tubarão, a região de Lages e a Grande Florianópolis.

 

Gastronomia

A culinária árabe é muito apreciada no Brasil. Além de saudável, é repleta de pratos condimentados, conservando o equilíbrio entre os vegetais e as especiarias.

A cozinha árabe é originária dos povos nômades da antiga Arábia, dedicados ao pastoreio e grandes consumidores de leite e seus derivados, como queijo, iogurte, manteiga, além da carne de cordeiro. Na cultura árabe, a comida representa uma importante base para a comunicação, e as refeições são o centro dos encontros familiares e círculos sociais.

Bom, mas quando se pensa em cozinha árabe, a primeira coisa que vem à cabeça é a dupla quibe e esfiha, não é mesmo? Eles são, de fato, os mais populares, mas há muitos outros pratos deliciosos. Para você colocar a mão na massa, separados uma receita pra lá de saborosa: o falafel.

O falafel, um bolinho feito de grão-de- bico, é uma ótima opção de entrada. Pode ser servido como petisco ou como um acompanhamento. É um dos pratos mais consumidos da culinária árabe em todo o mundo.

Confira a receita:

Falafel

Ingredientes

250 g de grão-de-bico (deixe de molho em água na geladeira por 24 horas)

3 dentes de alho

1 cebola pequena cortada em 4 (100 g)

Folhas de salsinha e coentro a gosto

1 colher (chá) de pimenta síria em pó

1 colher (chá) de cominho em pó

¼ de xícara (chá) da água do grão-de-bico (60 ml)

Sal e pimenta-do-reino a gosto

Gergelim branco para decorar

Óleo para fritar

Modo de preparo

Escorra o grão-de-bico (reserve 1/4 de xícara) e triture-o no processador com os demais ingredientes até obter uma massa. Modele quenelles com 2 colheres (passando de uma a outra para dar o formato) e frite em óleo não muito quente abundante até dourarem. Deixe escorrer sobre papel absorvente e sirva, se desejar, acompanhados do molho de tahine. Se preferir, asse em forno médio preaquecido (180ºC), em assadeira untada, por cerca de 30 minutos ou até dourarem.

É de dar água na boca, não é mesmo?

Festas típicas

– Festa das Etnias: Em Criciúma, no sul do Estado, é possível vivenciar um pouco de cada uma das etnias que colonizaram a cidade, entre elas a etnia árabe. O evento mantém as tradições étnicas e tem como principal objetivo promover as manifestações culturais e integrar os colonizadores da região, repassando sua história e tradições. A Festa das Etnias em setembro, no Centro de Eventos José Ijair Conti, em Criciúma.

Distância do Hotel Internacional Gravatal até a cidade de Criciúma: 85 Km.

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