Escolher um bom vinho faz toda a diferença na hora de preparar um almoço ou jantar especial. E a tarefa de escolher o rótulo ideal não é das mais fáceis, não é mesmo? Até quem mais entende da bebida pode ficar em dúvida diante de tantas opções no mercado. No entanto, algumas regras devem ser observadas na hora de harmonizar o vinho com o prato que será servido na refeição. Por isso, elaboramos um Guia Vinhos, com dicas importantes para você não errar na escolha. Confira:
Regra nº1: harmonize pratos e vinhos com o mesmo corpo
A primeira regra, que é básica, para escolher o melhor rótulo para a sua ocasião, seja almoço ou jantar, é que os sabores do vinho e do prato devem ser equilibrados. Ou seja, para pratos simples, vinhos simples; para pratos estruturados, vinhos estruturados.
Regra nº2: sal e pimenta aumentam a sensação de álcool do vinho
A dica é evitar vinhos com elevado grau alcoólico para acompanhar pratos apimentados ou muito salgados. O resultado dessa combinação é uma sensação muito maior da presença do álcool. Portanto, com pratos salgados ou apimentados, opte sempre por vinhos com baixo teor alcoólico.
Regra nº3: Fique atento à acidez do prato
Pratos com teor de acidez mais marcante, como massas com molho pomodoro, por exemplo, harmonizam com vinhos que têm a mesma acidez ou um pouco mais, fazendo a fruta aparecer e dando mais corpo ao vinho.
Regra nº4: Não descuide da temperatura ideal específica de cada rótulo
Geralmente a bebida é associada ao inverno e baixas temperaturas, mas o vinho pode ser consumido em qualquer época do ano. Em dias quentes, por exemplo, é melhor optar por espumantes ou vinhos brancos, que são mais leves e refrescantes. Já quando as temperaturas baixam, os tintos combinam melhor. Segundo especialistas no assunto, os vinhos brancos devem ser servidos com temperaturas entre 10°C e 14°C. Já os espumantes, de 6° C a 8°C. Rosés, de 12°C a 14°C; e tintos jovens, de 15°C a 16°C. Os tintos mais encorpados, de 16°C a 18°C.
Regra nº5: Para cada prato, uma bebida diferente
O vinho é uma bebida muito sofisticada e que contém várias características que definem o seu sabor, como aroma, coloração, tipo de uva, meio de produção, graduação alcoólica, entre outras. Cada rótulo harmoniza com um determinado tipo de comida. Confira alguns exemplos:
– Vinho tinto: são produzidos por meio da fermentação do suco, ou mosto, extraído de uvas pretas ou tintas. É o tipo mais comercializado dessa bebida em todo o mundo.
Combina com: carnes vermelhas e pratos mais gordurosos.
– Vinho branco: elaborado a partir da fermentação de uvas brancas ou escuras, porém sem o uso da casca. Possui um sabor frutado e coloração mais dourada. São indicados para serem servidos gelados.
Combina com: peixes e frutos do mar.
– Vinho rosé: elaborado a partir de uvas escuras, porém que liberam pouca coloração ao processo de fermentação. Podem também ser um blend de uma preparação tinta e outra branca, resultando na coloração rosa suave.
Combina com: carnes magras grelhadas, frango assado, verduras gratinadas, massas italianas, entradas, tortilhas e omeletes.
– Espumante: é um vinho com borbulhas! Pode-se dizer que espumante é todo vinho que passa por duas fermentações, ou seja, a primeira que é a comum a todos os vinhos, quando o açúcar se transforma em álcool, e mais uma, a que produz as deliciosas borbulhas.
Combina com: frutos do mar, salmão, lagosta, aperitivos de entrada e sobremesas.
Gostou das nossas dicas para escolher o vinho ideal para harmonizar com o seu almoço ou jantar especial? Agora que você já sabe as regras, que tal programar uma visita nas vinícolas de Santa Catarina? O estado é destaque na produção de vinhos finos de altitude e vinhos de Uva Goethe, uma variedade rara e exclusiva da região Sul de Santa Catarina.
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